“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” — Jo 10.10b.

“A vida eterna… hoje!” é o livro adequado para quem quer e precisa mudar sua condição espiritual, para quem enxerga que precisa experimentar vida em abundância. Se você percebe que está em uma situação de mornidão, pobreza ou sequidão espiritual, esse é o livro certo! Se você pensa que está tudo bem, mas sente necessidade de algo novo, esse também é o livro.

Composto por mensagens dadas para jovens no ano de 1997, o efeito das palavras desse livro é o de renovação interior. Repleto de princípios bíblicos e de testemunhos, e pautado, principalmente, no evangelho de João, ele ensina-nos como exercitar a vida divina que já está em nosso interior de uma forma muito prática. Seus capítulos revelam segredos para que o elemento divino contido em nosso espírito humano seja desfrutado diariamente com o mesmo frescor de quando o recebemos.

A nova vida que ganhamos ao crermos é a vida eterna e sua realidade não se limita à vida após a morte. Essa vida nova é o próprio Deus, que é real e pode ser experimentado todos os dias. Como manter uma vida cristã cheia de vigor constantemente? Saboreando a vida eterna todos os dias, em cada situação, e esse livro mostra-nos como.

Dentre todos os evangelhos, apenas o evangelho de João enfatiza o aspecto de Deus como nossa vida. A vida de Deus é a nossa vida! Que maravilhoso! E o segredo de João para tocar na vida eterna dessa forma era seguir o Senhor Jesus de perto. Esse é o ponto de partida do livro: precisamos seguir o Senhor de perto. Se o fizermos, assim como João, seremos transformados e desfrutaremos a vida de Deus de maneira plena.

Seguindo o Senhor de perto, veremos a relação da vida de Deus com o Seu reino. O reino é mais uma questão de vida do que de domínio, e essa vida, que já foi depositada em nosso interior quando cremos no Senhor, que destruiu a natureza pecaminosa que antes habitava em nós, precisa crescer. Viver a vida eterna é manter essa vida em constante crescimento e, com a leitura desse livro, vemos que isso é possível, pois Deus já colocou todas as ferramentas ao nosso alcance, precisamos apenas usá-las.

Muitas vezes, esse crescimento nos parece inatingível, porque bebemos de outras fontes que não a vida de Deus. Desacreditamos que essa vida é capaz de saciar a nossa sede e procuramos outras “águas”. A vida eterna é o grande dom de Deus para nós e quanto mais a conhecemos, mais ela nos sacia, quanto mais a bebemos, mais vivos nós somos, e essa vida é tão abundante que alcança a outros. Deus não nos deu uma vida pobre, Ele nos deu uma vida abundante! Se nossa vida espiritual está pobre, morta, é porque estamos bebendo de outras águas e não da água da vida.

Essa vida abundante não apenas sacia nossa sede, mas ela nos alimenta, nos dá força para nos manter ativos. Precisamos dar um basta à fraqueza espiritual, pois nosso alimento já se encontra dentro de nós, em nosso espírito humano. Precisamos de uma iniciativa para sermos curados dessa fraqueza, parar de esperar que um anjo venha “agitar nossas águas”, como faziam os enfermos de João 5. O Senhor, por meio desse livro, nos pergunta: “Queres ficar são?” (Jo 5.6), e nada mais nos resta senão render-nos à Sua vida. Esse alimento divino é tão abundante que não apenas sacia nossa fome, mas é capaz de alimentar outros. Que maravilhoso! Quanta riqueza está contida dentro de nós! Que após a leitura desse livro nossa reação seja a de jamais desprezar a abundância dessa vida, não trocá-la por nada, mas comê-la e bebê-la desesperadamente.

Com a leitura, não apenas descobrimos quantas riquezas estão contidas na vida eterna e o quanto elas são acessíveis a nós, mas também percebemos que, em qualquer situação, mesmo naquelas em que nossos pecados e fraquezas são expostos, podemos ganhar ainda mais dessa vida. A mesma luz que nos expõe nos confere mais vida. Quando a luz divina expõe nossos pecados e fraquezas, se permanecermos firmes nela, nos alimentando da vida que já está em nós, ganhamos ainda mais vida. Isso funciona como uma planta com raízes profundas, que retira da terra e da água nutrientes suficientes para que a luz do Sol não a consuma, pelo contrário, lhe fortaleça. Quando nos alimentamos da vida, a luz do Sol da Justiça, iluminando nossa injustiça, não nos desanima, mas nos fortalece. Permanecemos, porque sabemos que podemos confiar na fonte dessa luz.

Com tudo isso, ficamos sedentos por experimentar a vida eterna logo. O detalhe é que essa vida é uma vida de ressurreição e, para que haja ressurreição, é necessário haver morte. No início da leitura, vemos que o segredo para tocar a vida eterna é seguir o Senhor de perto e, seguir o Senhor de perto, é negar a si mesmo e tomar a cruz (Mt 16.24). Isso mesmo, a cruz é a chave que nos abre a porta para a vida. Essa cruz é expressão do amor de Deus, permitindo que mudemos de vida: de uma vida velha e caída, para uma vida nova e divina. Por essa vida, vale a pena deixar tudo o que “sabemos”, para buscarmos mais de Cristo; o pensamento velho e caído de “eu já sei disso, já sei daquilo”, dará lugar a um viver de busca incansável por mais de Cristo. Nessa busca, temos ferramentas muito acessíveis para que ela cresça e se desenvolva em nós, as quais o livro em apreço nos encoraja a praticar. Pela prática de todos os princípios e uso das ferramentas elencadas nesse livro, a vida de Deus é trabalhada em nossa humanidade e por meio dela será expressa.

O resultado do trabalhar constante dessa vida em nós, por meio da cruz, de sofrimentos, de luz e de busca, é a glorificação. Ser glorificado significa ser cheio do próprio Deus, pois Ele é cheio de glória. O resultado da vida de Deus em nós é tornar-nos parecidos com Cristo, que é o resplendor da glória (Hb 1.3). Aleluia!

Por fim, nosso sentimento com texto é que todos que o leiam desfrutem esse livro maravilhoso e tenham um novo começo, uma mudança de vida, uma renovação completa. Isso escrito por alguém que foi completamente renovada com a leitura de “A vida eterna… hoje!”.

Informações sobre o livro

A Vida Eterna Hoje, Editora Árvore da Vida, Corpo Redatorial, 128 páginas.

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