“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”

(Mateus 6:33).

Bom, pessoal, espero que vocês tenham gostado dos nossos posts. Agora já estamos no meu segundo texto e o terceiro da série e achamos por bem falarmos um pouco sobre nossa experiência de consagração na juventude.

Sempre ardeu no meu coração o desejo de me consagrar ao Senhor através do CEAPE (Centro de Aperfeiçoamento para Propagação do Evangelho), mas o inimigo sempre levantava alguma situação que me impedia de ir. Por vezes também, era eu que achava que era o tempo certo de ir, mas não era o do Senhor. Cada vez que surgia uma situação assim crescia ainda mais a minha vontade, até que tive a oportunidade de participar de um CEAPE nas Férias aqui em Minas.

Fui pensando “vou agora, porque vai que esse ardor no coração passa logo”. Que nada! Aquele mês de CEAPE só fez arder ainda mais o desejo. Voltei para casa, ajeitei minhas coisas, e em julho voltei para o CEAPE, agora por 6 meses. Foram 6 meses maravilhosos. Tive várias experiências; cresci muito nesse período, amadureci. Entretanto ainda via que não era o suficiente. Então consagrei mais 6 meses e foi um período que o Senhor pôde trabalhar ainda mais em minha vida.

No CEAPE, o Senhor me aperfeiçoou em vários aspectos desde coisas práticas como cozinhar, passar, lavar banheiro… É, jovem, isso é extremamente importante, ou você acha que a “esposinha” vai fazer as coisas de casa e você vai ficar só assistindo TV? Pois bem, nesse lugar preparado pelo próprio Senhor também somos aperfeiçoados para o casamento (tanto que os coordenadores não me davam sossego depois que saí, sempre me perguntavam quando ia ser o casamento).

Além dessas coisas práticas, o Senhor usa o CEAPE principalmente para nos aperfeiçoar nas coisas espirituais. Fui muito ajudado a negar minha vida da alma (meu ego, minhas próprias vontades), que era bem forte, viu? Invocar o nome do Senhor todas as manhãs por 15 minutos nos guardava durante todo o dia. Na colportagem realmente sentíamos o Senhor fluindo por meio de nós, e quando não fluía, podíamos orar nos arrependendo, pedindo ao Senhor para nos mostrar onde estava o erro. Ele sempre mostrava.

Houve uma vez que voltamos da colportagem, já tínhamos tomado banho e estávamos na reunião para trocar experiências, quando, de repente, o Senhor constrangeu todos ali, no meio do louvor, e cada um começou a orar. De repente caímos de joelho no chão, choramos sem saber porquê. Sentíamos o Senhor face a face, como se estivesse ali de corpo presente. E, de fato, estava. É uma experiência que não dá para descrever com palavras, mas foi de grande ajuda para mim. Se você quiser ter uma experiência assim, há um lugar que eu posso afirmar com toda a certeza que você irá encontrar: o CEAPE.

Quando voltei para casa, bateu uma angústia, sabe? Queria que minha vida continuasse como era no CEAPE. Infelizmente não é assim que funciona! Muitas coisas podem, e devem, ser levadas sim pro nosso dia-a-dia, nosso viver da igreja, mas nunca será exatamente igual ao CEAPE. O CEAPE nos encoraja a ter uma mudança de mente, de atitude em relação a vida da igreja. Passei por várias cidades, conheci vários irmãos, várias irmãs também. Não vou mentir para vocês, algumas delas até me chamaram a atenção, sabe? Mas o Senhor ainda não tinha dado paz para confirmar que aquele era o tempo. Então fui seguindo meu período de consagração.

Quando já estava no segundo semestre de minha consagração, vi pela primeira vez a minha Sarinha, como vocês puderam acompanhar em posts anteriores. Confesso: não foi amor à primeira vista; tanto que quando começamos a conversar, posteriormente, nem lembrávamos que já havíamos nos visto antes. Continuei servindo ao Senhor em minha localidade (Itaguara- MG). Agora de uma maneira nova, mais maduro. Comecei a trabalhar na empresa de um irmão em uma localidade próxima (Contagem –MG) que, por coincidência, possuía um imóvel exatamente ao lado do local onde funcionava a base do CEAPE. Sempre que podia, eu aparecia por lá. Isso foi muito bom para o meu viver espiritual, pois impediu que eu perdesse de imediato aquele frescor que só o CEAPE pode nos dar. E foi lá também que aconteceu uma coisa muito especial em minha vida. Querem saber o que é? Leiam o próximo post da série e matem a curiosidade!

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