Olá pessoal. Está na hora de eu mostrar a minha visão dos fatos. Primeiro, me apresentando, sou a Sara, moro em Itaguara – MG e estou aqui para falar um pouco da minha experiência prática e espiritual a respeito de relacionamento. Posso começar dizendo que, inicialmente, em minha adolescência, não pensava muito nesse “negócio” de casamento, estava mais preocupada com o momento do que com o futuro. Sempre fui assim, diferente, nunca gostei de ficar expondo meus sentimentos, por isso os interiorizava tanto que, por fim, nem eu os achava mais. (risos)

Muito distraída com meus projetos de presente e futuro (estudos), essa questão sentimental acabou não me afetando muito. Mas claro que, como toda menina, lá no fundo, havia um desejo de não estar sozinha, de ter alguém para chamar de meu. Porém, como já disse, eu era meio diferente, até meio estranha (risos), pois para mim esse negócio de suspirar ao pensar em alguém era maluquice, além de uma baita demonstração de fraqueza.

Na verdade, hoje vejo que não era bem assim que eu pensava. Acho que era mais para me proteger, medo de sofrer e coisas do tipo. Mas isso não vem ao caso. O importante é que aos meus 17 anos, ao ir a uma conferência de jovens na Estância Árvore da Vida (maravilhosa e inesquecível, por sinal), eu decidi abrir meu coração pro amor (oh!). Depois de muito orar, o Senhor plantou em meu coração um forte desejo de formar uma família, desejo esse que me fez passar a orar por alguém que fosse me fazer feliz e que se enquadrasse nos meus planos. Porém, eu não percebia que estava orando errado, porque eu nem sabia se meus planos eram os mesmos do Senhor. Então como podia pedir alguém que se encaixasse em algo que podia nem acontecer? Mas creio que, ainda assim, o Senhor foi misericordioso e guardou o meu amado.

Quero ressaltar algo. Todo esse tempo, em que não me preocupei com a questão de relacionamento, foi de grande ajuda, pois acabou, de certa forma, não me deixando ser precipitada e procurar um irmão ali, outro lá, etc. Porém, jovens, o mais adequado, sem sombra de dúvidas, é que a melhor “distração” é se consagrar ao Senhor. Vocês podem sim se dedicar aos estudos e almejar ter uma carreira profissional sólida, podem fazer planos para o futuro, mas não deixem que nada deste mundo, até mesmo as coisas aparentemente boas, os tirem do melhor, que é servir ao Senhor e fazer a vontade Dele. E mais, orem desde sempre para o Senhor guardar o coração de vocês e, principalmente, seus sentimentos, porque o sentimento é algo delicado e que nos fere deixando marcas permanentes, se o usamos fora de tempo e da maneira errada.

Mas voltando ao “causo”: aos 18 anos O conheci, o meu escolhido! Só que os detalhes ficarão para depois! Jesus é o Senhor! Até a próxima…

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